Segundo o advogado Eli Alves da silva, presidente da comissão especial de direito a adoção da OAB de SP
Quem quer adotar precisa ter mais de 18 anos e, no mínimo, deve te 16 anos a mais do que a criança que pretende adotar.Alem de isso na medida em que a pessoa se coloca na condição para adotar uma criança ou adolescente, ela deverá procurar um juiz da infância e da juventude para demonstrar seu interesse depois disso haverá um estudo por um assistente social e um psicólogo que orientarão a situação do pretendente ou casal pretendente. Isso vai ser analisado pelo juiz que autorizará a inclusão no cadastro nacional de adoção.
DR. Eli afirma que é sem duvida alguma a importância da criança ou adolescente ter consciência de que é adotada. É importante que tratem do caso com a verdade e transparência porem os pais que não tomam essa decisão no futuro passará por uma situação constrangedora. Segredo não existe nesse aspecto afirma Dr. Eli
"Diria que isso é culpa da própria sociedade porque existem as pessoas
que querem adotar e, muitos deles, querem adotar para imaginar que estão
fazendo uma caridade e, de repente, ter a criança como um troféu.
A grande maioria quer recém nascido ou no máximo com até um ano de idade,
que seja menina, branca e de olhos azuis. Isso acontece muito e entre as
crianças para adoção a maioria não tem este perfil específico. As pessoas
têm que ter consciência de que adotar não é fazer caridade. Adotar é estar
disposto a amar e ser amado. Impor requisitos para fazer a adoção é
distorção. É importante que quem quer adotar esteja sem vínculo de querer
impor características. A adoção tem que ser encarada de uma maneira também
natural e não é fazendo essas restrições que vai resolver o problema."
"Não estamos também impondo que pessoas tragam para família um problema,
mas esse aspecto tem que ser encarado. Não se impõe que um filho vá nascer
daquele jeito que a gente imagina. Assim, vão sobrando nos abrigos para
adoção crianças que passam de 3 anos. Os que estão acima de 12 anos, então,
é quase inexistente o interesse para adoção."
Juliana Boente
Juliana Boente
Este texto é opinativo, pois discorre a opinião do advogado Eli Alves da Silva sobre adoção no Brasil.
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